Moradora de Jardim denuncia perturbação por vizinho

Uma moradora de Jardim registrou um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia da cidade em 27 de novembro de 2025, denunciando perturbação do sossego causada por um vizinho no bairro Vila Angélica. Segundo o relato, cultos religiosos com volume de som elevado, gritos e músicas altas ocorrem semanalmente, afetando o descanso da denunciante e de um familiar idoso e acamado.

A situação foi formalizada na unidade policial às 08h55, após uma série de eventos que têm incomodado a vítima. O documento detalha que a denunciante reside com a mãe, uma mulher de 83 anos que se encontra em condição de acamada, tornando-a ainda mais vulnerável ao ruído excessivo.

De acordo com a moradora, o indivíduo vizinho, cuja identidade não foi fornecida no registro, organiza encontros religiosos em sua residência todas as terças-feiras. Esses eventos, que se iniciam por volta das 19h, utilizam equipamentos de som em volume muito alto, além de envolverem gritos e canções em um nível que impede o descanso adequado.

Intervenção Policial

Em uma terça-feira recente, devido à persistência do barulho, a moradora decidiu acionar a Polícia Militar. Uma equipe da corporação se deslocou até o endereço no bairro Vila Angélica e interveio no local.

Os policiais conversaram diretamente com o vizinho, que prontamente atendeu à solicitação para diminuir o volume do som. A ação da Polícia Militar trouxe um alívio temporário à situação, mas a perturbação havia ocorrido por um período significativo.

A equipe policial orientou a comunicante a registrar o presente boletim de ocorrência.

Diante da recorrência do problema e da necessidade de formalizar a queixa para futuras providências, a moradora foi instruída pelos policiais a procurar a delegacia. Ela compareceu à 1ª DP de Jardim, onde o boletim foi lavrado.

No registro oficial, a vítima indicou o endereço do vizinho responsável pela perturbação e expressou de forma clara e inequívoca seu desejo de representar criminalmente contra ele pelos fatos narrados.

O caso foi registrado como Perturbação do Trabalho ou do Sossego Alheios, com Gritaria ou Algazarra, e as informações serão agora encaminhadas para as próximas etapas de investigação, visando garantir o direito ao sossego da comunidade local.