Moradora de Jardim registra queixa por perturbação do sossego

Som alto de culto religioso em residência vizinha estaria afetando o descanso de sua mãe idosa e acamada no bairro Vila Angélica.

10/12/2025 às 01:14
Por: Redação

Uma moradora compareceu à 1ª Delegacia de Polícia de Jardim, em 27 de novembro de 2025, para registrar uma ocorrência de perturbação do sossego. Segundo o boletim, a situação envolve ruídos excessivos provenientes de um culto religioso realizado em uma residência vizinha, no bairro Vila Angélica, que estariam afetando o bem-estar dela e de sua mãe idosa, de 83 anos, que está acamada.

 

Conforme o relato, um vizinho realiza cultos religiosos todas as terças-feiras, a partir das 19h, em sua casa. Durante esses eventos, são utilizados equipamentos de som em volume elevado, com gritos e músicas altas, o que, de acordo com a vítima, causa perturbação ao descanso e ao sossego de ambas.

 

Intervenção da Polícia

 

A moradora informou que, na última terça-feira anterior ao registro, acionou a Polícia Militar devido ao incômodo. Uma equipe policial compareceu ao endereço no bairro Vila Angélica, conversou com o vizinho responsável pelo culto e solicitou a diminuição do volume do som, pedido que foi atendido naquele momento.

 

Após a intervenção, a equipe policial orientou a moradora a formalizar o ocorrido por meio de um boletim de ocorrência na delegacia, para que as medidas cabíveis pudessem ser tomadas. No registro feito na 1ª Delegacia de Polícia de Jardim, a comunicante declarou expressamente seu desejo de representar contra o autor dos fatos narrados, buscando providências legais para a situação de perturbação.

 

O boletim de ocorrência foi formalizado na manhã de 27 de novembro de 2025, às 08h55, descrevendo a natureza da infração como perturbação do trabalho ou do sossego alheios, com gritaria ou algazarra, conforme as informações contidas no documento policial.

 

O endereço do vizinho, onde ocorrem os cultos, foi indicado nos dados da ocorrência para facilitar as investigações. O caso será agora encaminhado para as devidas apurações pela Polícia Civil, com base na representação da moradora.

 

A autoridade de plantão procederá com as investigações necessárias para verificar os fatos e adotar as medidas legais apropriadas em relação à perturbação do sossego relatada pela vítima, mantendo o curso do processo conforme as disposições legais vigentes.

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