Moradora relata perturbação de sossego por vizinho em Jardim

Eventos religiosos com volume alto teriam afetado descanso de idosa acamada; Polícia Militar foi acionada e caso foi registrado na 1ª Delegacia.

06/12/2025 às 15:51
Por: Redação

Uma moradora de Jardim registrou um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia da cidade em 27 de novembro de 2025, relatando perturbação do sossego causada por um vizinho. De acordo com o registro, o incômodo seria provocado pelo alto volume de som durante cultos religiosos realizados em uma residência no bairro Vila Angélica.

 

A moradora, que não teve sua identidade revelada, informou às autoridades que reside com um familiar idoso de 83 anos, que se encontra acamado. A situação de perturbação teria impactado diretamente o descanso e o sossego de ambos os moradores da residência.

 

Conforme o relato, todas as terças-feiras, a partir das 19h, o vizinho organiza um culto religioso em sua casa, onde há uso de som em volume elevado, acompanhado de gritos e músicas altas. A moradora descreveu que essa prática semanal se tornou uma fonte constante de perturbação.

 

Ação da Polícia

 

Em 25 de novembro de 2025, por volta das 19h, devido ao barulho excessivo, a moradora acionou a Polícia Militar. Uma equipe compareceu ao local e conversou com o vizinho, solicitando que o volume do som fosse reduzido.

 

O pedido da Polícia Militar foi atendido naquele momento. Após a intervenção, a equipe policial orientou a moradora a formalizar a queixa, registrando um boletim de ocorrência para dar prosseguimento ao caso.


Segundo o boletim de ocorrência, a equipe policial orientou que o registro fosse feito para formalizar os fatos narrados.


A moradora expressou o desejo de representar legalmente contra o vizinho responsável pela perturbação. O endereço do indivíduo foi devidamente registrado no documento policial para as providências legais subsequentes.

 

Encaminhamentos Legais

 

O caso foi oficialmente registrado como perturbação do trabalho ou do sossego alheios, caracterizada por gritaria ou algazarra, conforme a tipificação penal. Este tipo de ocorrência exige a representação da vítima para que a investigação possa prosseguir.

 

A documentação foi encaminhada à 1ª Delegacia de Polícia de Jardim, onde o processo será analisado e as medidas cabíveis serão tomadas. A Polícia Civil dará continuidade às investigações, conforme as informações contidas no boletim de ocorrência.

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